Relacionar-se com a comida

8 dicas para comer “sem culpa” e se manter em dia com a saúde e a nutrição do seu corpo e mente.

Comer não é somente um ato físico; é por isso que tantas pessoas estão com problemas de saúde relacionados à má alimentação, pois muitas vezes temos uma percepção errada deste processo e acabamos “descontando” na comida nossos problemas e frustrações.

Há alguns anos venho repetindo nas minhas aulas a importância de nos relacionarmos bem com aquilo que comemos, pois, tão necessário quanto termos uma boa nutrição é fazermos deste ato um ritual de bem-estar em todas as áreas da vida.

Não gosto da palavra “dieta” no contexto em que é aplicada hoje em dia. A palavra “dieta” tem origem no latim diaeta, que vem do grego “díaita”, que significa “modo de vida”. Neste caso, tudo bem. Mas da forma que vem sendo aplicada acaba virando um martírio. Experimente observar uma pessoa de dieta, vira quase uma seita. Todos devem comer como ela, somente a forma que ela come está correta, fica o tempo todo falando daquilo, um verdadeiro fanatismo.

Mas a proposta que tenho é mostrar 8 maneiras para você se alimentar bem, dentro do seu padrão alimentar, ficando satisfeito, nutrido, saudável e feliz, estando na sua zona de conforto.

Vem comigo!

• Comida certa: Descubra qual é o tipo de alimento que traz a você, além de valor nutricional, prazer ao comer, que sacie e seja simples e fácil de encontrar. Evite fast-food, sempre.
• Reserve seu horário: Comer muito rápido nunca fez bem a ninguém. Reserve um tempo para comer em paz, sem pressa e sem estresse. Uma boa dica é sair uns dez minutinhos mais cedo, sem estar morrendo de fome, e assim comer apenas o suficiente.
• Faça da sua refeição um ritual: Coma em paz, nunca na frente de uma TV ou com um celular nas mãos. Concentre-se no seu prato, no tipo de comida que vai ingerir e preste atenção no ato de comer. Não coma em vão!
• Em boa companhia: É muito difícil a gente ver pessoas comendo sozinhas, por isso, escolha uma boa companhia e faça desse ritual um momento agradável.
• Planeje sua alimentação: Baseie-se em seus princípios e, antecipadamente, planeje qual é o tipo de comida que você vai comer. Se estiver comendo com restrição de carboidratos, não vá a uma pizzaria, por exemplo.
• Coma estrategicamente: Identifique os pensamentos que levam você a comer o que não precisa ou mais do que precisa. Por exemplo: “Vou aproveitar, pois o rodízio é caro”. “Não quero jogar comida fora.” “Todos estão comendo.” Quando nos conscientizamos do que queremos comer e do que não queremos comer, tudo fica mais fácil.
• Diferencie a fome e a vontade de comer: Este é um assunto realmente muito interessante, e vou explicar a você em outro post. Para resumir, fome é uma sensação física, e a vontade de comer está ligada a mecanismos de recompensa cerebral. Quando aprendemos a diferenciar uma da outra, comemos conscientemente e corrigimos os nossos hábitos alimentares.
• Não faça nenhum tipo de dieta: Mude seus hábitos. Quando usamos a palavra “dieta” no contexto habitual, acabamos relacionando-a com sacrifício, fome, insatisfação. E comer bem não é nada disso.

Enfim, faça seus ajustes, crie seus hábitos. Ninguém melhor do que você para saber o que realmente lhe faz bem.

Até o próximo post!